O que está por trás das cadeirinhas

Milhares de transportadores estão em apreensivos por causa de uma nova resolução do CONTRAN que determina o uso de cadeirinhas em veículos escolares a partir de fevereiro de 2016.

A situação veio à tona depois de uma reportagem do Deputado Federal Celso Russomano realizada em São Paulo, onde um transportador foi abordado por uma equipe de reportagem e havia uma criança sem cadeirinha. É preciso que os transportadores entendam o que de fato está acontecendo com o transporte escolar no Brasil. A matéria de São Paulo foi cuidadosamente pensada e não ocorreu por acaso, não passa de um instrumento para mobilização da opinião pública para o próximo passo, a adoção de um projeto de padronização nacional da frota, que visa atender os anseios dos empresários. Há dois anos o seu sindicato participou de uma audiência pública no Rio de Janeiro na sede do BNDES e lá vimos do que se tratava a padronização. Naquele dia Governo, autoridades, empresários, sindicatos, Associações, cooperativas, defendiam a padronização da frota, sem o conhecimento das bases. Tudo articulado sem que o principal interessado soubesse. Falavam em nome dos transportadores utilizando-se de sua representatividade legal. Naquela época o SINTESC foi o único contrário, sozinho discordamos de um jogo de cartas marcadas, onde eram defendidos os interesses de empresários, governo, sindicato e associações e cooperativas. Um projeto bilionário, audacioso e extremamente prejudicial aos trabalhadores, quando percebemos o que estava sendo construído o SINTESC iniciou a conscientização dos transportadores, alertamos as bases, e pagamos caro por defender o transportador. A primeira ação dos defensores da padronização foi desarticular financeiramente o sindicato reduzindo o Imposto Sindical para R$ 5,70. Agora o transportador sem conhecimento ficariam contra o sindicato, justamente a instituição que lutava para defendê-lo. Sem dinheiro ficaria mais difícil defender os transportadores e a padronização passaria sem dificuldades. Mas o que se viu foi o contrário esqueceram que acima de tudo havia DEUS e esse não deixou que a instituição falisse. O movimento não para de crescer, outros Estados abraçaram o Sintesc e hoje o nosso sindicato é referência para todos os Estados da Federação.

Veja as noticias e denúncias do SINTESC na imprensa.

http://www.radiocidadecorinto.com.br/home/wordpress/?p=3297

http://sites.uai.com.br/app/noticia/encontrobh/atualidades/2015/06/19/noticia_atualidades,153840/criancas-menores-de-7-anos-podem-ficar-sem-transporte-escolar.shtml

http://cms.hojeemdia.com.br/preview/www/2.169/2.693/1.326045

http://www.otempo.com.br/cidades/cadeirinhas-infantis-ser%C3%A3o-obrigat%C3%B3rias-tamb%C3%A9m-no-transporte-escolar-1.1056612

http://www.hojeemdia.com.br/horizontes/cadeirinhas-ser-o-obrigatorias-nos-escolares-mas-veiculos-n-o-est-o-preparados-1.326045