Parcelas SINTESC/COOPERSIND na Covid-19

COMUNICADO AOS SINDICALIZADOS 

Prezados sindicalizados

Em razão da epidemia de COVID-19, todos estamos assistindo com muita apreensão a diminuição das nossas receitas. O sentimento de angustia tem se agravado pela incerteza do futuro e pela ausência de data definida para o retorno das atividades. No caso do sindicato a situação não é diferente, de um lado temos milhares de famílias com rendas aniquiladas, de outro, dezenas de funcionários e fornecedores que dependem dos pagamentos para continuar sobrevivendo. É uma equação que não fecha e que demanda bom senso e decisões acertadas.

Enquanto Presidente deste sindicato confesso que a crise atual é de longe o maior problema que já enfrentei, nunca imaginei que um dia vivenciássemos uma situação como essa. Tenho recebido dezenas de ligações com os mais variados sentimentos, alguns poucos, mais tranquilos, outros, muitos desesperados. Lamentavelmente já existem em nosso meio relatos até de tentativa de suicídio. Realmente tem sido muito difícil lidar com essas situações. Tenho tentando encontrar saídas para amenizar a crise e trazer um pouco de alento e tranquilidade para os nossos. Estou trabalhando em diversas linhas, mas acredito que duas são principais; A primeira se refere em obter para toda a classe, transportador do interior, da capital ou DEER, filiado ou não, em dia ou em atraso, a garantia de concessão de cestas básicas, a exemplo do que já ocorre em BH e Contagem, a segunda está relacionada em impedir os bancos de retirem das famílias o seu único sustento, promovendo ações judiciais contra o sistema financeiro. 

Em tempos de isolamento social nosso trabalho aumentou consideravelmente esse é o momento que a categoria mais precisa do seu sindicato. Por isso tenho a plena consciência que este sindicato tem que se manter aberto e funcionando. Somos a entidade responsável por lutar pelos interesses dos transportadores escolares. Nessa luta estamos enfrentando gigantes como PROCON, FEBRABAN, MP, parte da imprensa e as vezes até o Poder Público. Dia 20/05, vence a parcela do 2º trimestre e a cobrança assistencial. Sei da impossibilidade de renúncia destas receitas, assim como, tenho ciência da real dificuldade financeira daqueles que represento o que impede a exigência do pagamento nesse período. Estou ciente que estamos parados por força da pandemia, mesmo assim, passo todos os dias defendendo o direito do transportador receber as parcelas do transporte escolar, por outro lado recebo dezenas de ligações de filiados defendendo o cancelamento das parcelas do sindicato, mesmo que estejamos trabalhando. Diante desse grave cenário, tomei a decisão de deixar para que cada transportador faça sua análise. Com os recursos daqueles que conseguirem pagar as mensalidades manteremos a entidade de pé, para aqueles que não puderem quitar suas parcelas solicito que entrem em contato conosco para o adiamento, sem multa ou juros. É possível quitar uma e adiar a outra, ou até adiar as duas, conforme a condição de cada um. O SINTESC gera boletos de uma única vez no início do ano. Em virtude do modelo de boletos vigentes no país o adiamento, a mudança de valor, ou o cancelamento das parcelas geradas, além de representar uma significativa perda de arrecadação gera uma despesa de tarifa bancária no valor de R$ 5,50 debitada direto na conta da entidade. O que por si só inviabilizar qualquer ação de alteração de forma coletiva.

Agradeço a atenção de todos os transportadores, já orientei aos colaboradores para que na negociação façam o que for necessário para auxiliar os transportadores, independente se são filiados ou não, se estão em dia ou em atraso. Estou à disposição para qualquer sugestão ou ideias que possam contribuir com a nossa luta. Sei que os dias são maus, mas acredito que venceremos e que em breve a tormenta irá acabar. Precisamos sair disso da forma que entramos. Todos Juntos!!!

Um abraço a todos!   Carlos Eduardo Campos  - Presidente do SINTESC

 

COMUNICADO AOS COOPERADOS

 

Prezados Cooperados

Em razão da epidemia todos estamos sentindo a completa ausência de trabalho. O sentimento de angustia tem se agravado pela incerteza do futuro e pela ausência de data definida para o retorno das atividades. No caso da COOPERSIND a situação não é diferente, de um lado temos milhares de famílias com rendas aniquiladas, de outro, dezenas de funcionários e fornecedores que dependem dos pagamentos para continuar sobrevivendo. É uma equação que não fecha e que demanda bom senso e decisões acertadas. A crise do setor de fretamento é gravíssima, até superior ao do transporte escolar. Inicialmente destaco que não presido o sindicato dos transportadores fretados, de turismo e ou universitários. O que temos no SINTESC, sindicato de transporte escolar, é um braço desse setor, uma Cooperativa, composta de centenas de trabalhadores que também merecem minha atenção. O fato de não representar legalmente esse setor limita muito minha atuação de defesa do turismo junto ao governo do estado.

Independente disso, tenho tentado garantir a essas famílias benefícios similares aos já conquistados para o transporte escolar. Consegui afastar junto ao DEER a cobrança do ICMS das ATFs continuas, cancelamos os boletos da ANTT no mês de abril e maio, reduzimos os valores de vistoria do escolar do DEER, cancelamos os Seguros junto a seguradora. Conseguimos uma liminar que afasta o direito dos bancos de exigir o pagamento das parcelas de financiamento, decisão que também se aplica ao fretamento. Com recursos próprios e com auxilio de empresas privadas e políticos, já conseguimos algumas cestas básicas para distribuir aos mais necessitados do fretamento. O que já está sendo feito. Já encaminhei ao governo de Minas pedidos de concessão de cestas básicas para todo o setor. Solicitei junto ao BDMG abertura de linha de crédito para socorrer o setor. Já pedi ao DEER a liberação da vida útil para os ônibus. O que preciso que os cooperados compreendam é que eu não tenho a caneta do governo, enquanto Presidente da Cooperativa tenho apenas a condição de pedir e tentar, que é o que tenho feito. 

Dia 20/05, vence a parcela do 2º trimestre. A COOPERSIND é a cooperativa mais barata do estado e a única que oferece atendimento médico, psicológico, jurídico e odontológico gratuito. Essa parcela se refere a 3 meses de faturamento. Algumas cooperativas cancelaram a mensalidade de maio, entretanto o valor já recebido por elas até o mês de maio, representa o valor recebido por nós o ano inteiro. Essa é uma diferença deve ser considerada. Por isso sei da impossibilidade de renúncia destas receitas, assim como, tenho ciência da real dificuldade financeira daqueles que represento o que impede a exigência do pagamento nesse período.

Diante desse grave cenário, tomei a decisão de deixar para que cada transportador faça sua análise diante da sua condição. Com os recursos daqueles que conseguirem pagar as mensalidades manteremos a entidade de pé, para aqueles que não puderem quitar suas parcelas solicito que entrem em contato para o adiamento, sem multa ou juros.  A COOPERSIND gera boletos de uma única vez no início do ano. Em virtude do modelo de boletos vigentes no país o adiamento, a mudança de valor, ou o cancelamento das parcelas geradas, além de representar uma significativa perda de arrecadação gera uma despesa de tarifa bancária no valor de R$ 5,50 debitada direto na conta da entidade. O que por si só inviabilizar qualquer ação de alteração de forma coletiva.

Agradeço a atenção já orientei aos colaboradores para que na negociação façam o que for necessário para auxiliar os cooperados. Estou à disposição para qualquer sugestão ou ideias que possam contribuir com a nossa luta. Sei que os dias são maus, mas acredito que venceremos e que em breve a tormenta irá acabar. Precisamos sair disso da forma que entramos. Todos Juntos!!!